segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O que vou fazer da minha vida?

Nas últimas semanas de ausência do blog, várias questões passaram pela minha cabeça. Tais como:
- Devo lutar pela minha vida profissional ou deixar as águas rolarem?
- Será que procuro um apt na Barra ou na Zona Sul?
- Por que os professores de ginástica falam com os alunos como sargentos na hora da abdominal?
- Algum dia eu vou me olhar no espelho e não me achar gordo? Aliás, existe algum homem que não se ache gordo?Ou só eu.
Todas essas perguntas de tamanha importância vieram à minha cabeça para encobrir a maior de todas: o que é que eu vou fazer da minha vida?

Não importa o quanto eu esteja realizado pessoal e profissionalmente, ou se eu estou realaxadamente trabalhando e ganhando pouco, ou se tenho dedicado meus dias a algum hobby que não sirva para nada mas que me deixe contente ou sei lá o quê. A qualquer momento, em qualquer lugar, surge na mente a pergunta como um pop up de filosofias de vida superficiais: o que é que eu vou fazer da minha vida?

É que são muitas as opções. Geralmente, sou uma pessoa que sabe exatemente o que quer. Só me sinto confuso em relação a comida (o que vou pedir de lanche no Mc Donald's? Vou jantar em uma creperia, um restaurante japonês ou no Outback?) e ao resto da minha vida. Eu tenho muitas possibilidades e aquele medinho que não me abandona que é o temor de ter escolhido o caminho errado.

Ok, estamos em quase abril. Nestes quatro meses, já considerei (e ainda considero) trocar de empresa, trocar de cargo, conversar com o chefe sobre aumento, fazer o meu trabalho bem feitinho e esperar que ele fale por si só, frilar para aumentar o orçamento, frilar como estilo de vida, trocar de profissão e até (uma vez só, confesso) abrir um negócio próprio.

O Ninja não é nada assim. Ele sabe muito bem o que quer, para onde vai e como estará daqui a 5 anos. Deve ser ótimo viver dessa maneira.